quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Deu saudade! Só isso.

Eu sei que a vida vive de constantes mudanças, coisa que não simpatizo muito, mas se tem que ser vai ser. Sou uma "nostálgica" nata que vive esquecendo pra não lembrar de ter saudade.
Tento ao máx. não lembrar e não pensar em coisas e pessoas que já não fazem mais parte do meu cotidiano mas que sinto uma falta danada. O exemplo mais recorrente é com minha avó que partiu a 3 anos. E a minha maneira de "superar" a ausência dela foi "esquecer" que ela partou e fingir que ela continua lá... lá na casinha dela, um sítio lindo cheio de natureza e paz que ela gostava tanto e que por eu morar longe não tenho como há ver com freqüência.
O problema é que fica até mais difícil quando tenho que ir por lá. Às vezes quando estou lá, paro na porta e fico olhando pra fora da casa e lembrando das peripécias que fazia qdo criança junto com as primas e que vovó ficava irada e corria a trás da gente com um cipó na mão, e claro íamos apanhar com ele. Eu realmente fui muito feliz na infância e com a presença dela e é bom lembrar disso... talvez seja o que realmente me conforta. É difícil, muito difícil. Conviver com a ausência de alguém que é tão importante pra ti é duro, mas cotidiano dá a sua ajudinha... é tanta correria nesse mundo frenético de tantos afazeres, que nos faz esquecer da ausência ou de lembrar dela...
Já que estou falando de ausências, não posso deixar de mencionar das amizades. Aquelas que foram muito presentes na vida que a marcaram, mas tiveram que seguir outros caminhos... os quais a gente já não participa mais. Ou as amizades que se machucaram por algum motivo e o orgulho não deixa curar. Também é doloroso.
Mas nem de todo mal se faz a saudade néeam?! É gostoso sentir saudades de coisas boas, de tempos bons que por sua vida seguir não voltam. Saudade também é Reviver. E reviver acalma a alma inquietada da saudade...