quarta-feira, 27 de abril de 2011

Fragmentos de um pensamento.

Que vontade louca de ficar olhando pro rio, fechar os olhos, sentir a brisa bater no rosto, respirar fundo e tudo isso ao som de 'primeiro andar' dos los hermanos.

Saudades de me causar aquela sensação gostosa bem estar, de paz... paz interior, sensação essa que a tempos não sinto.

Saudades da minha companhia, de me curtir um pouco só. De me ouvir lamentar de mim mesma, de me parabenizar, de me sentir orgulhosa de ser quem eu sou, saudades da minha liberdade, da minha essência que parece estar se perdendo... saudades de mim.

Minha alma clama por liberdade. Mas como pode uma alma tão livre pertencer a um coração tão dependente de amor, de atenção, de carinho, de mimo. Uma alma livre não se prende a esses sentimentos, ele os sente, mas não se prende.

O incomodo com o comodismo é cada vez maior, o monótono irrita e faz a necessidade de buscar algo que difere do presente. Algo maior, algo que satisfaça à alma, a mente e aquiete o coração. Mas até que ponto será capaz de chegar para que se sacie a alma.

O medo, medo do futuro, medo das conseqüências podam as asas desse ser que tanto salva, presa e louva a liberdade. Quem quer ser livre, quem tem cede de liberdade não pode ter medo do medo, por que ele te prende, te reprime e te cortam as asas antes mesmo tentar de alçar vôo.


P.S.: Texto escrito na madrugado do dia 27/04

2 comentários:

  1. Temos muito em comum.

    Gostei do texto.

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  2. Começando por termos em comum a mesma pessoa como ex namorado?! O.õ
    ahuahuahauahuhuaha
    O que mais seria?!

    =*

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